No dia 31 de julho, o CEAL Brasil se reuniu com representantes da Women in Leadership in Latin America (WILL) que, recém chegada ao Brasil, tem o propósito de “estimular o desenvolvimento socioeconômico da mulher em todos os níveis sociais e funcionar como um vetor, favorecendo um ambiente de inclusão da mulher no mercado de trabalho e alertando sociedades latino-americanas a reconhecer o merecimento feminino, onde e quando ele é devido”. A fim de atingir seus objetivos a WILL conta com mulheres que se destacaram no mundo dos negócios nos mais variados setores, e tem incentivado ações que promovem a liderança das mulheres na Região.
A apresentação da Associação foi feita por Chieko Aoki, que introduziu aos representantes do CEAL as líderes empresariais Silvia Fazio, Flávia Warde e Ana Carolina Freire, que compartilharam com o Conselho perspectivas do papel da liderança da mulher nas empresas e na sociedade.
O tema da inserção das mulheres no mercado de trabalho e do acesso a cargos de liderança tem ganhado relevância nos últimos anos. Segundo o índice Global Gender Gap, do World Economic Forum, o Brasil ocupa apenas uma posição intermediária (62ª) em termos de equidade de oportunidades entre homens e mulheres, o que reflete um longo caminho a ser percorrido. Países e empresas somente são competitivos à medida que são capazes de atrair e manter os melhores talentos, homens e mulheres. Ao passo que os governos têm um importante papel em criar as instituições corretas para melhorar o acesso e as oportunidades das mulheres, também é imperativo que empresas criem ambientes de trabalho onde os melhores talentos possam se desenvolver. A sociedade civil, os educadores e a mídia também tem papel importante tanto no empoderamento das mulheres quanto no engajamento dos homens neste processo (Global Gender Gap, 2013).
Apesar das evidências dos benefícios da atuação de líderes femininas, muitos são os desafios enfrentados pelas mulheres que operam como barreiras invisíveis ao desenvolvimento pleno de suas capacidades. Na maior parte dos países e das empresas, as mulheres possuem menos oportunidades e enfrentam mais dificuldades de ascender a cargos de liderança por razões culturais, sociais e educacionais, mesmo representando, hoje, mais de 60% dos alunos que se formam nas universidades todos os anos.
Dentre tantos temas importantes que concernem à participação das mulheres em posições de liderança, o mais controverso deles é o da criação de um sistema de cotas para mulheres nos Conselhos de Administração das empresas (Leer relato completo aquí)